CUIDADO PALIATIVO: é a abordagem que promove QUALIDADE DE VIDA de PACIENTES e seus FAMILIARES diante de DOENÇAS QUE AMEAÇAM A CONTINUIDADE DA VIDA, através de PREVENÇÃO E ALÍVIO DO SOFRIMENTO. Requer a IDENTIFICAÇÃO PRECOCE, AVALIAÇÃO E TRATAMENTO IMPECÁVEL da DOR E OUTROS PROBLEMAS DE NATUREZA FÍSICA, PSICOSSOCIAL E ESPIRITUAL (OMS, 2002)
AÇÃO PALIATIVA: Qualquer medida terapêutica, sem intenção curativa, que visa a diminuir, em ambiente hospitalar ou domiciliar, as repercussões negativas da doença sobre o bem-estar do paciente. É parte integrante da prática do profissional de saúde, independente da doença ou de seu estágio de evolução.
O termo FORA DE POSSIBILIDADE TERAPÊUTICA muito utilizado na prática clínica diária está errado, uma vez que sempre há o que se fazer pelo paciente, no que se refere a controle de sintomas e abordagem familiar. O termo correto é FORA DE POSSIBILIDADE DE CURA.
PACIENTE ELEGÍVEL PARA CUIDADOS PALIATIVOS ("PACIENTE TERMINAL"): pessoa portadora de doença crônica, evolutiva e progressiva, com prognóstico de vida supostamente encurtado a meses ou ano. (Cuidado Paliativo - CREMESP 2008)
PACIENTE EM PROCESSO DE MORTE: aquele que apresenta sinais de rápida progressão da doença, com prognóstico estimado a semanas de vida a mês. (Cuidado Paliativo - CREMESP 2008)
FASE FINAL DE VIDA: período em que supostamente o prognóstico de vida pode ser estimado em horas ou dias. (Cuidado Paliativo - CREMESP 2008)
HOSPICE: Mais do que um LUGAR, é um CONCEITO. É todo um conjunto de ações destinadas a proporcionar conforto e assistência a um enfermo com expectativa de vida suposta para semanas ou poucos meses. Pode ser dado em UNIDADE HOSPITALAR ESPECÍFICA ou a DOMICILIO. Neste caso, exige-se uma equipe completa sempre disponível para dar assistência quando solicitada, além da assistência programada e agendada com regularidade. Seu nome vem de “hospes” (latim) = hóspede que deu origem a HOSPITIUM ou HOSPÍCIO ou HÓSPICES, criados na Idade Média e mantidos por instituições religiosas para viajantes, doentes, cansados e famintos. (FONTE: https://www.acadmedmg.org.br)
TANATOLOGIA: é ciência da vida e da morte que visa humanizar o atendimento aos que estão sofrendo perdas graves, podendo contribuir dessa forma na melhor qualificação dos profissionais que se interessam pelos Cuidados Paliativos; de acordo com Evaldo Alves D’Assumpção, médico e biotanatólogo fundador da Sotamig, a tanatologia é, muito mais, uma ciência da vida do que da morte: “Ciência que olha – e ao mesmo tempo ilumina – a vida, a partir do que se aprende com os que estão morrendo”. (Fonte: https://www.sotamig.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=17&Itemid=30)